Pairam novamente nuvens negras sobre duas empresas, uma de Olhão (JAPacheco, Lda) e outra de Tavira (Timar, Lda), que embora se localize naquele Concelho, emprega muita gente de Olhão, designadamente da Fuzeta.
Na J A Pacheco, Lda, os trabalhadores estão de férias, em casa... Oxalá tenham o seu posto de trabalho quando regressarem...
Na Timar, os trabalhadores (muitos deles nossos conterrãneos), estão sem receber desde Novembro e a riqueza que produzem (douradas), corre sérios riscos, que trazem consigo outros perigos, como a morte de 15 milhões de peixes..
Imaginemos o que isto poderia representar... E não creio que possamos ficar "descansados" ou "indiferentes", porque isto se está a passar em Tavira e não em Olhão...
A "Pacheco" (como é conhecida), não sei o que está a fazer para afastar as nuvens negras; mas a Timar, até apresentou nos Tribunais um pedido de insolvência com plano de recuperação. Isto é, luta-se para manter os postos de trabalho.
E o que fazem as Câmaras?
O que faz o Tribunal?
O que faz o Governo?
Parece que assobiam para o lado...
Será que a Câmara de Olhão, não pode contactar com o Ministro da Economia, ou outras Entidades responsáveis, e até em coordenação com o Presidente da Câmara de Tavira, procurar que se tomem medidas, que por um lado não permitam que se concretizem os receios que existem acerca da J A Pacheco e por outro tentar que o Tribunal de Tavira, acelere a sua tomada de decisão?
E não será adequado perguntar se o Governo Sócrates, que tão pressurosamente, ajudou os bancos e os banqueiros, não tem agora dinheiro para ajudar as pequenas e médias empresas?
Esperemos não vir a ter outra "Bela Olhão," em que o Eng Leal, dizia que não sabia de nada e de repente cerca de 130 trabalhadores, foram para o desemprego.
Esperemos não ter mais umas largas familias na eminência de se encontrarem em situação idêntica....
Não nos podemos resignar!
Há que lutar, ao nivel das responsabilidades de cada um e de cada Entidade, para contrariar situações destas.
Senão, é (neste caso), a Sociedade Olhanense a ficar mais pobre, em todos os sentidos...
E talvez se pudesse ter feito mais do que recorrer ao Fundo de Desemprego...
A ninha solidariedade está com os trabalhadores da J A Pacheco, da Timar, da Bela Olhão e com todos aqueles que passam e sentem o flagelo do desemprego, por vezes pela ganância ou incompetência de alguns, outras, pela incúria, laxismo ou o "deixa andar" de outros...